sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Rotina de um exame de Ecocardiograma Doppler

1 etapa: inicialmente guiados por imagem bidimensional, realizaremos as medidas em modo-M da aorta a átrio esquerdo.
2 etapa: guiados por imagem bidimensional, realizaremos o modo-M da valva mitral. Obteremos as medidas de: Velocidade EF, Excursão CE, Distância E-SIV, Velocidade AC e Velocidade DE. Atenção para a identificação de um Segmento CD ascendente lento.
3 etapa: guiados por imagem bidimensional, vamos obter as medidas do ventrículo esquerdo. Muito cuidado para não acrescentar a banda moderado a medida realizada do septo interventricular na diástole. Com as medidas realizadas teremos uma avaliação inicial do tamanho do VE, fração de ejeção do VE, fração de encurtamento e massa ventricular esquerda. Importante indexar a massa ventricular e o diâmetro do VE, para retirar a influência da altura e peso na avaliação da massa ventricular e no diâmetro do VE.
4 etapa: realizar uma boa imagem bidimensional, tendo-se o cuidado de estudar o corte paraesternal de cavidades esquerdas, buscando observar a normocontinuidade aorto-septal e analisando se há uma movimentação normal da valva mitral e aórtica, assim como avaliar a contratilidade em repouso das paredes septal anterior e infero-lateral.

Em novos posts discutiremos a sequencia do exame, agora obtendo os  cortes paraesternais transversais.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Quantificação da Estenose Aórtica. Utilização do Doppler Contínuo para obter o gradiente máximo e médio VE-AO. O gradiente médio é que irá quantificar o grau de estenose valvar aórtica.
Técnica de obtenção da área de isovelocidade proximal (PISA), assim como a identificação da Vena Contracta, avaliação importante na quantificação da Insuficiência Mitral.
Presença de fluxo reverso em aorta descendente (fluxo mapeado em vermelho).

Sabemos que se o fluxo reverso em aorta descendente apresentar uma velocidade diastólica inicial > 40 cm/s e velocidade diastólica final > 20 cm/s, quantifica a Insuficiência Aórtica em Grave.
Presença de pequena comunicação interatrial do tipo ostium secundum.

Lembre: a comunicação interatrial leva a um crescimento de câmaras direitas. Quero chamar a grande importância de oferecer em nosso laudo o valor de Qp/Qs.